quarta-feira, outubro 11, 2006

Jarro

sem flores,
estou atirado para cima de um móvel poeirento,

vazio,
menos a marca calcária que se vê de fora

de onde vem?, porque está lá?

de uma interrupção,
do inacabado.

da cruelmente veloz efemeridade do precioso.


Rui Aseglo