Pulsar
A urgência inquieta-me ao pulsar de cada batida do coração.
De cada segundo.
A cada cadência.
As forças esmagam-se como uma locomotiva que avança a todo o vapor contra uma montanha. Não se anulam, mas destroem-se.
A energia, que não se perde, mas de que a montanha não permite se faça movimento, esvai-se no grito agudo das rodas que derrapam nos carris, como se uma dor imensa.
A cada momento.
Em cada um dos momentos em que me quero libertar. Em cada um dos momentos em que quero respirar.
Não consigo explodir, mas a energia não pode ser contida. (Será que impludo?) Tenho que resolver, ou o mundo pararia.
Escrevo.
Não sei para onde foi tudo, mas sinto ainda o pulsar do coração, do segundo, da cadência.
Acabo prostrado, exangue. Quando rendo mais uma lasca de vida vejo Ofélia dissimulada na multidão.
De cada segundo.
A cada cadência.
As forças esmagam-se como uma locomotiva que avança a todo o vapor contra uma montanha. Não se anulam, mas destroem-se.
A energia, que não se perde, mas de que a montanha não permite se faça movimento, esvai-se no grito agudo das rodas que derrapam nos carris, como se uma dor imensa.
A cada momento.
Em cada um dos momentos em que me quero libertar. Em cada um dos momentos em que quero respirar.
Não consigo explodir, mas a energia não pode ser contida. (Será que impludo?) Tenho que resolver, ou o mundo pararia.
Escrevo.
Não sei para onde foi tudo, mas sinto ainda o pulsar do coração, do segundo, da cadência.
Acabo prostrado, exangue. Quando rendo mais uma lasca de vida vejo Ofélia dissimulada na multidão.
Martinho
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home