sexta-feira, abril 28, 2006

Cigarros?

Se escrevesse tanto quanto tenho fumado desde que resolvi associar "posts" e cigarros, estaria este bogue cheio. De tralha?, como de pouco, ou mesmo de nada, valem a maior parte dos cigarros que se fumam, por mero gesto, sem vontade, muitas das vezes.
Pois fui-me ficando por cigarros, dos reais, com isqueiro, fumo a sair das três chaminés, as duas paralelas, voltadas para baixo, mais ou menos entupidas, e a terceira, larga, rasgada, bonita, e principal; por onde sai fumo, muito fumo, ou entra mosca, ou sai asneira. Ou um desabafo, ou um bafo.
No último domingo cansei-me, e tinha as lareiras cansadas e sujas (sim, os pulmões). Então há uns dias que não faço fogueiras. Viva a pastilha elástica, vítima do massacre que é a vingança dentária, ansioso o sistema por provas de combustão.
O sono também não ajuda. O estado dormente que dura, altos e baixos incluídos, toda a semana de trabalho, baralha e confunde. Mas até ajuda a não pensar em cigarros, bem vistas as coisas. Pensar em tudo o resto é que é mais difícil.
Como este testamento, vómito alucinado de quem está há quatro dias privado de tabaco, e há dois e tal privado de uma decente noite de sono... E que resolve apesar de tudo escrever "cigarros". Tem que sair asneira... Faço ideia a quantidade de erros que já ficou para trás.
Os digníssimos leitores farão o favor de desculparem qualquer coisinha.

Martinho