O amor, esse louco?
Que propósito servirá, afinal, estarmos apaixonados?
Tenho vindo com os anos a aprender uma lição qualquer sobre o quanto temos que nos despir de tudo, para depois, só nós, sem roupa, ou vestimentos de outra natureza, só nós sem mais nada, podermos amar. Amar, e viver esse amor.
Alguém aí sabe para que serve apaixonarmo-nos, se depois afinal o amor não vem de nenhuma labareda, antes de um fósforo perpetuamente aceso?
É já muito tarde, estou acordado há demasiadas horas para estar a tentar fumar este último cigarro, como os que fumo à porta de casa, numa tentativa algo inútil de captar aquela essência, aquela magia que me fora prometida, mas que de alguma forma se evaporou por entre o fumo e o barulho das luzes. Aqui apago a beata, gasta sem que me tivesse dado conta da passagem do tempo.
Viva a inspiração da madrugada...
Martinho
Tenho vindo com os anos a aprender uma lição qualquer sobre o quanto temos que nos despir de tudo, para depois, só nós, sem roupa, ou vestimentos de outra natureza, só nós sem mais nada, podermos amar. Amar, e viver esse amor.
Alguém aí sabe para que serve apaixonarmo-nos, se depois afinal o amor não vem de nenhuma labareda, antes de um fósforo perpetuamente aceso?
É já muito tarde, estou acordado há demasiadas horas para estar a tentar fumar este último cigarro, como os que fumo à porta de casa, numa tentativa algo inútil de captar aquela essência, aquela magia que me fora prometida, mas que de alguma forma se evaporou por entre o fumo e o barulho das luzes. Aqui apago a beata, gasta sem que me tivesse dado conta da passagem do tempo.
Viva a inspiração da madrugada...
Martinho